Sim, feliz Natal e leia todo o texto, pois, com a leitura, você receberá a maior dica de vida de todo este ano e, talvez, de toda a sua vida. Mantenha-se lendo até o fim.
Olá, tudo bem com você?
Não sei se você percebeu, mas estive de recesso aqui na coluna. Quase um mês sem escrever. Por quê?
“Estava de férias? Viajando pela Europa? No Catar? Trancoso? Iate na praia?” Bem, não foi bem isso.
Porque estava vivendo alguns desafios pessoais e familiares e tive que me concentrar neles para resolvê-los. Quando a gente está numa situação assim, o foco não só é fundamental, mas parece também que nosso próprio corpo o torna obrigatório. Ou seja, não conseguia estar suficientemente solto e inspirado para passar informações importantes e boas aqui para você. Por isso “dei esse tempo”.
Estamos já quase no Natal e este é um texto de Natal. Te darei um presente de verdade, que é o mesmo presente que recebi de Deus nestas últimas semanas. Presente de Deus, principalmente quando é conhecimento, precisa ser compartilhado. Sabe o que me aconteceu?
Deus me ensinou como resolver de modo muito eficiente e ao meu alcance fácil os problemas pelos quais estava passando.
É isso que ensinarei para você aqui também? Ou você não tem problemas para resolver? Não quer ganhar uma boa solução para eles de Papai Noel, neste Natal?
Desde criança, devido à minha mãe também fazer isso, estudo uma filosofia de vida de origem oriental, mas com abordagem universal e não sectária (que significa que não discrimina nenhuma boa religião ou filosofia, mas se harmoniza com elas). Estudando e estudando e até tendo cargo na instituição, participando de atividades, seminários, lendo os mais de 400 livros do autor-fundador, etc., a gente aprende a cada dia. Na verdade, a gente acaba recorrendo a esse ensinamento mais quando precisa do que, como seria o certo, praticando-o no dia a dia.
Só tem um detalhe: Parece que nunca realmente absorvemos a essência daquilo que devemos fazer. Sempre misturamos o mundo da mente com o mundo exterior e nos enrolamos, sem se beneficiar plenamente desse ou de outros ensinamentos sublimes, presentes em quase todas as boas religiões.
Agora, uma “dose de reforço” para você começar a entender onde quero chegar:
Vivemos dois mundos: o mundo mental interior e o mundo material exterior.
Na minha filosofia espiritual, chamamos de mundo mental e mundo fenomênico. Este é o mundo dos fenômenos ao nosso redor, dos fatos, acontecimentos, situação material, tanto a nossa própria quanto da sociedade e do mundo como um todo. Por exemplo, a história humana é a história do mundo fenomênico.
A gente aprende, então, que o mundo externo, ou seja, o mundo fenomênico, é sempre projeção ou reflexo de…. nosso mundo mental. As coisas e fatos que acontecem com a gente são produtos da nossa própria mente, as coisas que acontecem nas nossas sociedades são produtos da soma da mente das pessoas que delas fazem parte. E assim por diante.
Tem ainda um outro ensinamento importante, que, neste ano, já abordei com vocês em vários textos, um deles é este:
Nesse artigo, em resumo, explico mais este ponto crucial para você entender:
Além do mundo mental e do mundo exterior (que é apenas projeção do mental), existe o mundo original criado por Deus.
Ah, claro, como Deus não está sujeito às nossas preferências e picuinhas, esse mundo original é perfeito e completamente harmonioso (como o descrito no Gênesis). Nós chamamos esse mundo de mundo da Imagem Verdadeira.
“Tá, então, Dr. Vítor, mas, se você sabe tudo isso, já estudou tanto isso desde criança, já escreveu diversos artigos sobre isso, por que ainda se enrolou com problemas pessoais e familiares e ficou quase um mês sem escrever para nós?”
Bem, nascemos neste mundo para não mais que aprimorarmos nossa vida. Esta é uma escola da vida e temos que aprender e, de preferência, passar de ano (mas, se não passar, é porque precisamos repetir as lições do ano anterior, sem problemas também). Assim, aprendemos com nossos problemas e desafios atuais sempre algo de valor para a eternidade.
E faltava, para mim, uma chave do quebra-cabeça mental-espiritual-filosófico-prático que ainda fazia com que, frequentemente, essas fases de crises e problemas chatos aparecessem na minha vida, sem que eu tivesse como encaminhá-los à solução rápida e eficiente.
Foi então que, por vários meios, Deus me mostrou essa chave. E era algo que, sim, eu conhecia desde a infância, mas jamais tinha colocado verdadeiramente em prática. É algo que é o centro dessa filosofia que sigo, presente em praticamente todos os livros e reuniões, mas, talvez mesmo porque assim tão presente e de fácil acesso, a gente acaba ignorando, não dando importância, não considerando prioritário.
Parece tão fácil que acaba soando até “bobo”. Já te dou este aviso agora. Este é o maior presente de Natal que podemos receber, na minha visão atual, mas, por ser assim tão fácil e parecer ingênuo, você mesmo pode ignorar por anos e décadas isso, como eu fiz. Mesmo recebendo essa informação aqui e agora neste artigo, você pode deixar “passar batido”, não aproveitar. Fica o alerta!
E antes de dizer qual é essa chave, como você sabe que um dos nossos objetivos na coluna é sua liberdade e soberania pessoal, já deixo claro também que essa chave proporciona automaticamente isso. Você fica independente de todo o “sistema fenomênico” atual e futuro, que não mais te oprime ou prejudica. Não é fantástica uma solução assim?
Só dando mais uma dose de reforço (esta sem efeitos colaterais), lembre-se de que, para entender este ensinamento que irei te explicar, é preciso compreender isto antes:
Seu mundo exterior, inclusive as pessoas que dele fazem parte, os fatos e todo o contexto de sua vida, é projeção de sua mente.
Na teoria, eu já sabia disso há muito tempo. Na prática… Bem, a prática eu ainda não tinha colocado sistematicamente em prática.
E a prática para melhorar nosso mundo exterior é tão simples!
Não a realizamos, no entanto, porque enchemos nossa mente (da qual o exterior é projeção), com o oposto dela.
Ao nos fixarmos nos problemas externos, da nossa vida, país ou mundo, enchemos nossa mente com ideias negativas, lamentações, tristezas, preocupações, ansiedades, medos, vitimismos, etc. Tudo negativo. Fazemos isso tentando descrever os problemas da vida. Constatamos que são negativos porque problemas são desafios e dificuldades a serem enfrentados; dão trabalho, sim. E, com essa mente ansiosa e negativa, tentamos achar as soluções para eles.
Mas, se o mundo exterior é projeção do interior, mesmo que consigamos alguma solução brilhante fenomenicamente para os problemas, essa solução vem acompanhada daquela base de conteúdo mental inicial repleto de ideias e sentimentos negativos. E, tchan, tchan, tchan…
Como o mundo exterior é sempre projeção de nossa mente, podemos até conseguir melhorar um pouco a situação exterior e de nossas vidas, porém, como estávamos com aqueles sentimentos e pensamentos negativos, eles irão novamente se projetar no mundo exterior como novos ou os mesmos problemas anteriores. E o círculo vicioso assim é infinito.
Deu pra entender?
Vou te dar um exemplo…
Imagine que você, como eu estive, está vivendo uma situação de desarmonia e preocupação familiar. Você fica preocupado, com medo de a situação piorar, de não conseguir resolver. Mas, como você é aplicado, ama a família, ama as pessoas, você tenta procurar uma solução, até encontrar um ou mais caminhos de possivelmente resolver os problemas familiares, tenta implantar uma dessas soluções e até parece que há esperança de solução….
Mas, se começou com aquela mente preocupada, lamentadora, cara enrustida ou triste, etc., a solução, tenho que lhe informar, não será tão efetiva assim. Provavelmente o problema se solucionará apenas parcialmente, ficará aquela sensação ainda de mágoa ou de insatisfação. Ou mesmo outros problemas aparecerão. Isso porque o mundo externo é projeção da mente.
Não adianta ter fé, esperança ou outro sentimento virtuoso, se a base mental inicial é negativa, preocupada, lamentadora, vitimista, acusadora ou qualquer outra de cunho negativo. Lembre-se de que até mesmo a fisionomia é conteúdo mental.
Tentando apenas resolver o fenômeno lamentando o fenômeno, você cai no círculo vicioso do carma negativo infinito. É a roda do azar, não da sorte.
Pois bem, existe outro caminho?
Sim! A grande notícia, nosso grande presente de Natal 2022 é descobrir que existe, sim, outro caminho e começar a praticá-lo desde já, antes do Natal.
Eu redescobri esse caminho agora nessas semanas que tive que resolver vários problemas sérios. E, pasmem-se, todos eles se resolveram muito bem e de formas até inesperadas para mim! Com uma harmonia surpreendente.
O que eu fiz de diferente para isso acontecer?
Mais uma vez, aviso: Parece muito fácil e, por isso mesmo, você tenderá a esquecer e ignorar este ensinamento. Mas esforce-se para isso não acontecer.
Bom, o que fiz de diferente foi simplesmente (este é o conhecimento que te dou de presente de Natal):
Pronunciar e pensar palavras e frases positivas, em vez de neutras ou negativas. O máximo possível que lembrar.
Por exemplo, palavras e frases como:
“Sou forte! Sou feliz! Sou saudável!” (Mesmo que no mundo fenomênico não seja isso que está aparecendo, tais palavras e frases têm a função de preencher a mente com o oposto e desejável, em vez de apenas lamentar o fenômeno.)
“Minha família está em perfeita harmonia!”
“Tal pessoa é harmoniosa"!
“Tenho dinheiro suficiente para pagar minhas contas e muito mais!”
“Tudo está em perfeita harmonia ao meu redor!”
“Todos são meus amigos!”
“O país onde vivo é perfeito e harmonioso!” (Como disse, mesmo que fenomenicamente isso não esteja acontecendo. Quando a gente pensa e pronuncia o oposto, acaba neutralizando o fenômeno indesejável.)
“Minha casa é maravilhosa!”
“Meu marido é maravilhoso!” (Mesmo que não esteja se apresentando assim, certo?) “Minha esposa é maravilhosa!”
“Meus filhos são ótimos!”
“Meu trabalho é excelente!”
“Meu trabalho é muito procurado e elogiado!”
E outras frases positivas assim...
Preste atenção, que não é para dizer coisas como “tenho fé que vai melhorar”, “tenho esperança”, não é isso. É “já é”, “está”, “sempre foi”, “eu sou” (e não “serei”), “eu estou”, “tudo está”, etc. É afirmar que já está acontecendo o desejado, perfeito e harmonioso no presente, não num futuro hipotético. É usar a sua imaginação criadora para afirmar as coisas boas, o bem, no presente.
Claro, com isso, você também tem que tomar cuidado com o que vai pensar.
Como essa mente toda positiva o tempo todo está em consonância com o projeto de Deus, que é Amor e pai de todos, somente dá certo se você disser e mentalizar coisas boas para você e para os outros. Não adianta pensar algo para prejudicar outra pessoa, pois isso não funciona e volta para você, mais dia ou menos dia. O mal não faz parte do projeto de Deus, é apenas ilusão das pessoas que não conhecem o tal projeto e, como parte da mente delas, infalivelmente retorna para elas.
Também não adianta mentalizar “o defeito tal do meu marido sumiu”, “o defeito tal do meu filho já não existe”, etc. Não é para colocar o aspecto negativo na mentalização. Em vez disso, o certo é pensar: “Meu marido não tem defeito algum”, “meu filho é perfeito e harmonioso”. Afirmar o positivo.
Na filosofia que sigo, fala-se que a treva é apenas ausência de luz. Não é algo concreto. E essa ausência de luz, do positivo, está sempre na nossa mente. É a nossa mente que tem que se preencher do positivo, para ele se manifestar no mundo concreto, como projeção dela.
Mas, no entanto, o que geralmente fazemos com a nossa mente? Quase todas as pessoas, o tempo todo, não ligam a chavinha da luz e ficam imaginando que têm que pensar só em trevas (nas sombras da falta de luz): ficamos reclamando, nos lamentando, criticando, nos irritando, falando de nossa falta de sorte, da falta disso ou daquilo, de o quanto as pessoas são difíceis de lidar, etc. Tudo treva que, invariavelmente, irá se projetar no mundo exterior da nossa vida, da nossa sociedade e do mundo.
A grande “sacada” para neutralizar toda treva e fazer ela naturalmente desaparecer é preencher a mente com a imaginação contrária a ela: com palavras e frases exclusivamente positivas.
O máximo de tempo possível, sempre que nos lembrarmos disso. Isso é o que chamo de controle positivo da mente. Minha determinação de vida para 2023 e anos seguintes.
Te avisei que era bem simples e até poderia parecer piegas. Mas, queira ou não, funciona. E muito bem. Você só irá se convencer disso se fizer o teste e praticar por certo período de tempo.
Com essa superdica, encerro te desejando um excelente encontro em família de Natal e um maravilhoso Ano Novo. Te desejando não, afirmando que isso já é realidade para você!
Grande abraço! (Leve a sério este presente
.)Temos novidades para 2023 na coluna. Aproveite para se inscrever como apoiador, para ter acesso aos melhores conteúdos.
Ah, se não consegue, é porque ainda está dominado pela dopamina do vitimismo ou do “culpabilismo”, aquele vício de colocar a culpa fora da gente, principalmente no outro.
Excelente, Dr Vitor! Grande presente que me deu. Sempre soube disso, mas a minha tendência era deixar pra depois. Positivismo sempre! Feliz Natal!
“Todos os dias, sob todos os aspectos, eu vou cada vez melhor.” Émile Coué, considerado por muitos como o pai da auto-hipnose. Foi um psicólogo francês, que criou um método de terapia baseado na autossugestão: o método Coué.