Minha História com a Vitamina D
Uma vitamina que todos devem otimizar
O que você lerá aqui:
Como conheci, desconfiando, a vitamina D
Que erros crassos pacientes cometem com a vitamina D
Como conheci a vitamina D
Há quase 10 anos, fiquei muito doente. Já era médico formado pela USP, mas somente prescrevia medicações da indústria farmacêutica tradicional e não conhecia nada sobre alimentação e vitaminas. Na faculdade, não me lembro de ter assistido a nenhuma aula ou ouvido qualquer discussão sobre a importância da vitamina D.
Na verdade, sobre vitaminas em geral, o que se costumava ouvir na faculdade era que não eram muito úteis e "saíam na urina" (hoje imagino pessoas dizendo isso sobre a… água).
Mas o fato é que, no desespero de aliviar as dores da doença, comecei a conhecer livros de médicos estrangeiros sobre medicina funcional, medicina do estilo de vida e a abordagem ortomolecular (que simplesmente significa vitaminas em doses ideais). E, em um desses livros, falava-se da importância da vitamina D, e o autor dizia que o ideal era suplementar de 2000 a 10000 UI. Bem, confesso que, na primeira leitura desse livro, o capítulo sobre vitamina D passou batido, de tanto que eu ignorava qualquer informação sobre vitaminas, devido aos preconceitos da sociedade e da faculdade. Somente numa segunda vez li esse capítulo com mais atenção e resolvi experimentar e suplementar. Mas… pasmem, fiquei com medo! A dose parecia alta, nunca havia tomado, aquilo soava como algo novo e temeroso. Foi com muita relutância e quase vergonha que fui à farmácia comprar o que provavelmente foi a primeira vitamina que, como suplemento, tomei na vida: a vitamina D. E isso já com mais de 40 anos de idade.
Bem, a história é que, desde então, nunca parei de suplementar, e isso já expliquei em vários outros artigos aqui.
Erros crassos cometidos por pacientes
Se você já é meu paciente, já deve saber que realmente “puxo a orelha” quando vejo que… “Ah, acabou minha vitamina D e não suplementei mais.” Ou seja, quando você, por ainda não entender a suprema importância dessa vitamina, deixa de usar a suplementação que indiquei, para de acompanhar seus níveis e permite que seus níveis de vitamina D caiam. Esse é o erro crasso. E é igual a muitos outros em que as pessoas não prestam a devida atenção à orientação que damos no consultório sobre a importância dessa vitamina. O mais engraçado é que muitas delas sabem da importância (real, imaginária ou propagandística) de vários outros remédios convencionais que tomam, alguns até se tornam viciadas neles, mas não conseguem entender a importância das vitaminas, especialmente da vitamina D. Ainda fica na mente como se a vitamina fosse algo acessório e o importante mesmo fossem os “ozempics” ou “sertralinas” da vida.
Portanto, não caia nesse erro crasso. Se você obteve prescrição de vitamina D minha ou de seu médico, seja fiel a ela e use a suplementação corretamente, sem parar por conta própria. Pergunte ao seu médico se é bom usar continuamente (apesar de que nem todo médico tem a informação sobre a importância das vitaminas).
Faça uma autorreflexão: O quanto você está dando importância para a sua otimização de vitamina D? Ou você comete o mesmo erro de grande parte dos pacientes?
Se você tem mais de 40, vitamina D é fundamental. Converse com seu médico ou marque consulta conosco para saber como suplementar corretamente.

