Soluções naturais para problemas digestivos comuns: Como tratar azia, gastrite, diverticulose, colite e mais
Descubra soluções naturais para problemas digestivos comuns, como azia, gastrite e colite. Aprenda a tratar esses problemas de forma natural e saudável.
No nosso último artigo, explicamos quais são e como se caracterizam estes principais problemas digestivos:
Problemas esofágicos:
Azia
Refluxo gastroesofágico (DRGE)
Hérnia hiatal
Câncer de esôfago
Problemas gástricos:
Má digestão
Gastroenterite
Gastrite
Úlceras gástricas e duodenais
Câncer gástrico (câncer de estômago)
Problemas intestinais:
Síndrome do intestino irritável (SII)
Doença celíaca
Intolerância à lactose
Doença de Crohn
Colite ulcerativa
Hemorroidas
Diverticulose e diverticulite
Constipação
Câncer colorretal (câncer de cólon e reto)
Se você ainda não leu, leia agora:
Neste artigo, irei explicar em detalhes e da forma mais completa possível aqui como abordo esse problemas na prática. É um aprendizado único que você como leitor leigo ou profissional pode aproveitar para enriquecer seu conhecimento e seu pensamento sobre saúde e seu corpo (e de seus pacientes). Tentarei não ser muito longo ou complexo, na medida do possível.
Avaliação inicial dos problemas digestivos
O paciente não chega dizendo que está com problemas digestivos. Em geral, ele chega se referindo a sintomas e sinais que vem apresentando, como: dor abdominal, dispepsia (empachamento, azia, queimação, sensação de má digestão), inchaço na barriga ou estufamento, excesso de gases, alguma protuberância da parede abdominal (comum em casos de hérnias), náuseas ou vômitos, sangramento visível nas fezes ou vômito, dificuldade para evacuar ou, o oposto, diarreia, intolerância a certos alimentos ou à alimentação em geral, perda de apetite, perda de peso e até fadiga, desânimo, depressão (que podem estar associados a problemas digestivos).
O primeiro passo é caracterizar precisamente o sintoma ou sinal. Por exemplo, a dor é em que parte da barriga? Dores na região epigástrica, do estômago, podem ser gastrite, úlceras ou até problemas pancreáticos, dentre outros. Dores do lado direito embaixo das costelas, muitas vezes se relaciona com pedra na vesícula (que fica embaixo do fígado) ou doença do cólon ou mesmo do fígado. Dores do lado esquerdo em cima podem ser intestinais, do baço, do estômago ou até mesmo uma pancreatite irradiando dor para a esquerda (caso de urgência e de necessidade de se encaminhar ao pronto-socorro imediatamente). Dores no meio da barriga em geral são relacionadas ao intestino. Dores do lado esquerdo, no meio, podem ser diverticulose ou diverticulite ou outros problemas intestinais, como pólipos, ou até mesmo um cálculo renal descendo para a bexiga. Dores do lado direito, no meio, podem ser do intestino ou cálculo renal descendo. Dores do lado esquerdo embaixo podem ser diverticulite, hérnia inguinal ou outra patologia do reto ou cólon sigmoide. Dores embaixo à direita podem ser, e é preciso excluir (se suspeita, encaminhar ao pronto-socorro), apendicite, alguma outra patologia intestinal. Essas dores embaixo podem se relacionar, em mulheres, a ovários e útero. E em ambos os sexos, se a dor for no meio, é preciso afastar infecção urinária. E, no caso de homens, doenças da próstata também. Se a dor abdominal for muito forte, é importante avaliar imediatamente no pronto-socorro, pois situações mais graves podem estar ocorrendo, o chamado abdome agudo, que pode ter várias causas.
Além das possibilidades acima, temos inúmeras outras que fogem do escopo deste artigo.
Tudo isso é para você ver como o médico tem que raciocinar de modo complexo para afunilar suas hipóteses diagnósticas. Nessa fase do raciocínio inicial, o mais importante é descartar alguma situação grave que necessite de atendimento imediato em pronto-socorro ou hospital.
Porém, uma outra parte do raciocínio é descartar se uma apresentação de sintomas dessas não pode ser resultado de uma condição mais grave, como um câncer ou uma trombose (sim, existe trombose de vasos intestinais). Em geral, se se descobre que os sintomas e sinais são benignos, de uma doença mais simples e que melhorou com o tratamento ou com o tempo, não é necessário tanto foco em pesquisar doenças mais graves. No entanto, quando os sintomas persistem, é obrigatório pensar nelas e investigá-las.
É por isso que, quando o paciente se apresenta com sintomas digestivos persistentes ou que podem estar associados a doenças graves, como cânceres do aparelho digestivo ou trombose, eu peço, no conjunto de outros exames que também peço, estes exames aqui:
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